terça-feira, 31 de agosto de 2010

Evento na comunidade evidencia a importância do trabalho voluntário para o sucesso de uma festa



Foi realizada neste domingo (29) a tradicional e mais popular festa do bairro Santa Cândida: a festa da Padroeira de Santa Cândida. O dia começou com uma procissão e seguida de uma missa ministrada pelo bispo auxiliar de Curitiba, D. João Carlos Seneme.


A partir do meio dia os moradores se dirigiram para o salão paroquial para um delicioso almoço e os festejos populares. “O risoto estava maravilhoso”, elogia Sandra Lopes, funcionária de uma rede de farmácias e que estava no evento aferindo gratuitamente a pressão arterial das pessoas.


Mais de trezentos quilos de costela foram preparados para a tarde do domingo. O Sr. Joacir ficou com a responsabilidade de conseguir a carne, além do transporte e a preparação. Como a costela foi assada no estilo Fogo de Chão, o que demora horas para ficar pronta, ele teve que vigiar por alguns momentos, debaixo de um sol forte, até a carne ficar na medida certa para a degustação. Tudo isso ele fez voluntariamente e quase todas as atividades ele realizou sozinho. “Faço isso porque a comunidade precisa e porque gosto de ajudá-la’, disse o senhor com trajes gaúchos.



Olha o Joacir com a mão na massa, oops, na costela!


Mas não tinha somente churrasco na festa. Um lugar foi reservado para o “Café Colonial”, um local longe das caixas de som onde as pessoas poderiam ficar mais tranquilas e saborear doces, tomar café ou chá. A tarde seguiu com o bingo, tradicional e obrigatório em qualquer festa paroquial. A moradora Claudia Tereza Skora estava muito animada com a festa. Ela acompanhou a procissão, assistiu à missa e priorizou a costela na hora do almoço. Preocupada com a sua saúde depois de comer a carne, ela foi conversar com a Sandra. “Vim medir minha pressão para saber se está tudo bem para jogar um bingo mais tarde”, disse a mulher.


Centenas de voluntários corriam, suavam e trabalhavam sem parar para atender às centenas de pessoas que estavam no evento. Marli Bastos, vice-presidente da Associação Internacional das Caridades, estava muito ocupada fritando pastéis. Quando questionada sobre o fato dela trabalhar como voluntária, ela respondeu que todo esse trabalho ela faz pela comunidade. “Quando agente doa, agente ganha o dobro”, respondeu a filósofa a voluntária.


O bairro do Santa Cândida é um dos lugares onde a proposta de Redes de Desenvolvimento Local está sendo implantada. Esta ação desenvolvida pela Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) e pelo Serviço Social da Indústria (SESI) visa mobilizar a comunidade para que ela mesma se torne protagonista de seu desenvolvimento, tornando a comunidade um lugar melhor para viver.
Eliaquim Junior

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

FEIRA DE TROCAS!





Venha participar da segunda feira de trocas da Igreja São Paulo Apostolo no dia 28 de Agosto de 2010 às 14h!!
Aqui você pode trocar objetos que não usa mais por algo que pode ser muito útil pra você!
rua: Padre Julio Saavedra 170, no bairro Uberaba.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O "LADO B" DO SEMINÁRIO VISÃO DE FUTURO

No dia 31 de julho foi realizado o Seminário Visão de Futuro no Jd. Paloma, região de Colombo. A agente Aline Dias estava muito nervosa:

“Estou nervosa, e com medo que o pessoal não venham”, disse ela antes dos moradores chegarem ao local. Já eram cinco horas - horário de início do encontro – e apenas umas duas pessoas estavam lá. Imagine o nervosismo dela.

Aline está apreensiva, mas sempre com o sorriso no rosto.

A Aline chegou ao local carregando algo muito bom nos braços. Adivinha o que era? Um bolo imeeeeeeenso, sério, feito por sua mãe, A Dona Arvelina, que é conhecida na região pelos seus talentos gastronômicos. Ficamos abismados com o tamanho do bolo. “Melhor sobrar que faltar né?”, disse a doceira. E eu concordo plenamente com ela. Olha a foto do bolo aí:


Comi muuuuuito.


Trinta minutos depois da agente recitar aquela frase, ela já podia ficar mais tranquila, porque quase 30 pessoas estavam no local, prontos para ouvir a Aline falar sobre a proposta. Depois os participantes tiveram a oportunidade de contar algumas experiências positivas para os outros. Se muitos não se conheciam minutos antes, esse foi o momento em que todos estavam interagindo como se fossem velhos amigos.

Na hora de sonhar, muitos sonharam com as mesmas coisas, mas sempre tem alguém que “sonha” com algo inusitado, um sonho diferente:

"Mais igrejas e menos bares."

Ok, vale tudo nessa fase de sonho não é?

Não somente os adultos sonharam. As crianças também quiseram participar. A Pamela, de apenas oito anos, sonhou com um parque. E ela desenhou um lugar que tivesse balanços, escorregadores e outros brinquedos, muitas àrvores e que o dia fosse sempre ensolarado, com um pouquinho de chuva no fim da tarde para refrescar e para que apareça aquele belo arco-íris lá no céu. Bom, ela agradeceria muuito se esse seu desejo não demorasse tanto tempo para ser realizado né? Hehehehhehe!

Olha a pequena Pamela aí....

Fernanda mostrando o sonho da Pamela.

A reunião chegou ao fim e é hora de comer bolo! Uhuuuuuu!

E o que a Aline achou da reunião?

“ Foi beeeeem legal....”

Por Eliaquim Junior

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Visão de Futuro



Moradores do Capão da Imbuia sonham com melhorias para o bairro em 10 anos

Em encontro descontraído e animado, os habitantes da localidade abordaram diversos temas e discutiram soluções para os problemas existentes

Aconteceu, na última quinta-feira (29), na Associação Solidários Pela Vida (Sovida), o Seminário Visão de Futuro no bairro Capão da Imbuia. Os moradores discutiram e sonharam com o local que querem viver em 2020. O encontro é uma das etapas de implantação das Redes de Desenvolvimento Local – iniciativa levada às comunidades pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi). Entre os sonhos debatidos, dois ganharam maior destaque: segurança e saúde.

Outro tópico levantado pelos moradores foi o “sentimento de ser morador do Capão da Imbuia”. Segundo o morador Jaílson Everaldo Carneiro, as pessoas têm vergonha de dizer que moram no bairro. A questão é reforçada ainda, como lembra Carneiro, pelo fato de muitos estabelecimentos apontarem a sua localização para o bairro vizinho, Tarumã. Jaílson sugeriu a produção de adesivos ressaltando o orgulho de se morar no local.

Antônio Adalto da Silva, morador antigo do bairro, ressaltou a convergência dos pensamentos durante o evento: “O que mais se destacou, na minha opinião, foi o fato de os pensamentos serem muito parecidos, o que vai facilitar o nosso trabalho mais pra frente”, afirma. O técnico em informática, José Juvanci Silva, conta que se decepcionou um pouco com o número de pessoas presentes. “Eu esperava mais pessoas. Esse tipo de encontro é muito importante, afinal é do futuro do bairro que estamos tratando. Convidei muitos, mas poucos vieram”. Apesar da decepção, Silva está confiante para o próximo passo da metodologia. “Acredito que no levantamento de Ativos e Necessidades vamos conseguir reunir pelo menos 75 pessoas. Acho que o pessoal que veio se empolgou com a ideia da proposta e vai ajudar a divulgar”, reforçou.

Agente de desenvolvimento do Capão da Imbuia, Camila Curioni do Carmo, faz um balanço sobre o evento: “Achei o seminário muito produtivo. Os presentes estavam realmente envolvidos com a proposta e produziram um sonho muito intenso, com qualidade”.

O próximo passo, o levantamento de Ativos e Necessidades, acontecerá no dia 12 de agosto, às 19h30, no salão da Igreja Batista do Cajuru (Rua José Rissato, 93). Para mais informações, entre em contato com as agentes Camila Curioni do Carmo camila.carmo@sesipr.org.br e Mariana Malanski Magalhães mariana.magalhaes@sesipr.org.br ou pelo telefone (41) 3271-7617. Acesse www.desenvolvimentolocal.org.br

Texto de Leandro Ricardo Valentim